Filhotes


Cachorrinhos fofos…
junho 12, 2008, 5:26 pm
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Gente… tem como resistir a umas coisinhas fofas que nem essas????

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Acho que não né???? Cachorro é tudo de bom!

Quem quiser conhecer mais sobre outras raças, o endereço é:

Cachorros

Beijos e abraços…



Cães de raça perdem o direito de ter um lar
junho 11, 2008, 7:27 pm
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“Sou alérgico, vou me mudar, briguei com meu marido”. Esses são argumentos comumente utilizados por quem desiste de um animal de estimação, segundo Izabel Cristina Nascimento, diretora presidente da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa) desde 1993.

Com sede no Rio de Janeiro, a instituição tem mais de 8 mil animais em seu abrigo, que recebeu 62 cães e gatos diariamente em 2001, média que aumenta no final do ano: foram 74 abandonos até 18 de dezembro. Os chamados vira-latas, ou sem raça definida, são maioria, mas estão dividindo o espaço com animais de raça, que chegam em maior quantidade a cada dia. O problema é que esses pets morrem de saudades dos donos. Morrem mesmo: este é o destino de 90% dos cães de raça abandonados.

Do total de óbitos registrados na Suipa, 25% são de animais de raça. Entre junho de 2000 e maio de 2001, o número de Pit Bulls rejeitados aumentou em 122% e o de cães das demais raças, 81%. No topo desse ranking, está o Poodle – a Suipa recebe em média 43 por mês – e o Pastor Alemão, em segundo lugar. Em 2001, 290 Poodles e 246 Pastores Alemães foram entregues à organização. “Ao descobrirem que o Poodle foge do padrão, há proprietários que descartam seu pet”, explica Eufrate Almeida, diretor geral da Sociedade de Proteção aos Animais Quintal de São Francisco, em São Paulo. Fila, Dobermann, Rottweiler e Pit Bull vêm logo abaixo, de acordo com informações da Suipa.



Medo de veterinário faz cães entrarem em pânico no consultório
junho 10, 2008, 1:55 pm
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Luna é uma labradora de oito anos, Twiggy, um poodle toy de cinco, e Mel, uma dálmata de seis. De raças, portes e temperamentos bem diferentes, os três têm ao menos uma coisa em comum: medo intenso de veterinários.

Basta chegarem ao consultório, às vezes já no meio do caminho, que começam a tremer, arfar, colocam o rabo entre as patas traseiras e chegam a ficar agressivos. Luna corre para trás das pernas de sua dona, a criadora de cães Deonice Trombetta, 56, só de ver o jaleco branco do doutor. “Na hora de por em cima da mesa, então, é um verdadeiro escândalo. Ela olha com uma cara de ‘eu não acredito que você vai fazer isso comigo’ e fica difícil não sentir dó.”

O que é considerado por muitos um comportamento normal dos animais poderia não existir se os donos trabalhassem melhor as visitas ao “homem de branco”. Em geral, as pessoas só levam os bichos ao veterinário para tomar vacinas ou em caso de doença, fazendo com que os encontros pareçam sempre desagradáveis.

Para Mel, a dálmata da advogada Claudia Inês Kagan, 38, o trauma veio de um acidente quando ainda era filhote. Ela foi comprada quando estava em uma gaiola. A dona acredita que esse foi um dos fatores para o pânico. Além disso, aos oito anos de idade, a cadela passou por uma cirurgia na pata depois que se enganchou no ferro de um banco de praça. “Tudo isso contribuiu bastante para ela não gostar de ir até lá.”

Os próprios veterinários acreditam que situações como essas explicam a fobia. Mas a principal memória do animal está associada ao olfato. Mauro Anselmo Alves, veterinário que cuida de Luna, diz que o cheiro de alguns medicamentos ou o exalado por outros cães aflitos podem fazer com que o bicho sinta que vai levar uma picada chata ou ter a orelha limpa. “Está desencadeado o medo”, explica.

Segundo ele, uma parcela significativa dos animais tem medo porque o próprio dono do bicho teme uma ida ao consultório.

Sinais de fraqueza

Veterinários e adestradores explicam que, além da associação ao incômodo e à dor, os donos também tendem a reagir ao medo do animal de uma maneira que o deixa ainda mais inseguro. “Ao ver o animal com medo, as pessoas reagem com compaixão, dizendo frases como: ‘Cachorrinho, está tudo bem, viu? Não vai doer, ele é amigo’. O cão percebe o tom de insegurança na voz do dono. Ou seja, ele vê o seu líder mostrando sinais de fraqueza”, diz Dennis Martin, adestrador e membro do British Institute of Professional Dog Trainers (entidade britânica de treinadores de cães).

Uma situação desse tipo pode levar o animal a ficar agressivo e querer atacar o veterinário, o que não passa de uma ação em legítima defesa, no esquema “ou mordo ou morro”. Da última vez que Twiggy esteve no consultório para examinar um caroço em seu corpo, a estudante de ciências sociais Bárbara Brogelli, 19, e seu namorado tiveram que montar uma verdadeira operação especial. “Ele começou a rosnar e avançar. Acabei tendo de descrever para o veterinário o que eu sentia apalpando o corpo dele, já que ele não deixou mesmo que fizessem o exame direito.”

Além da escolha de um veterinário que pareça simpático tanto ao dono quanto ao animal, uma boa dica é acostumar o bicho ao consultório desde filhote. A melhor época para isso é a fase de habituação (acostumar-se com objetos e lugares) e socialização (acostumar-se com pessoas), que começa a partir dos dois meses de vida. “Leve o bicho para dar uma volta no veterinário. Antes mesmo das primeiras vacinas, só para que ele se familiarize “, diz Mauro.

Para quem não sabe como agir na hora da consulta e tem vontade de consolar o animal, vale o velho ditado: muito ajuda quem não atrapalha. Na maioria das vezes, dono calado pode ser um bom remédio para o medo.

Entenda a fobia de veterinário

Sintomas (provocados por medo ou estresse):
– Tremer, colocar o rabo entre as pernas, arfar, babar demais, urinar, ficar imóvel, estar com orelhas baixas, tentar se esconder, latir, rosnar ou morder.

O que fazer?
– Escolha um veterinário simpático a você e ao animal. Visite a clínica antes, para ver se ela o deixa seguro.
– Acostume o animal a ir ao veterinário desde filhote, para experiências agradáveis como comprar um petisco ou um brinquedo, e não apenas para consultas ou vacinas.
– Procure marcar hora para que o cão não espere em um ambiente estranho e perto de outros animais com medo.
– Evite frases como ”não vai doer” e ”ele é amigo” em tom inseguro.
– Não dê mais atenção, mesmo que seja por meio de bronca, quando ele tiver comportamentos negativos, como fugir, morder ou rosnar.
– Se o bicho estiver muito nervoso, o veterinário pode usar produtos fitoterápicos ou o DAP (“Dog Appeasing Pheromone”), feromônio apaziguador, um produto sintético que imita substância exalada pelas mães quando amamentam filhotes.

fonte. Folha de São Paulo